Floreste-se: Conexão com a natureza e ancestralidade marcam encontro na Floresta do Curió

Evento reúne jovens, integrantes de coletivos e parceiros de TdH em trilha ecológica e roda de conversa para fortalecer a preservação e o pertencimento ao território. (FOTO: Reaver/Divulgação)

No sábado, dia 10, ocorreu o Floreste-se, evento organizado pela Organização Ambiental Sustentável (OAS) com o apoio da Rede Reaver, do Instituto Terre des Hommes Brasil, da KNH e da BMZ. A atividade incluiu uma trilha ecológica e uma roda de conversa na Floresta do Curió, proporcionando momentos de conexão e aprendizado sobre o território, a floresta, a ancestralidade e a preservação do meio ambiente.

A trilha ecológica, mediada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), ofereceu aos participantes a oportunidade de explorar a biodiversidade local. Após a caminhada, os participantes se reuniram em uma roda de conversa na palhoça da Floresta do Curió, onde Dona Rita Soares, uma referência na comunidade e idealizadora do movimento Livro Livre Curió, compartilhou suas histórias vividas no território. “Antes, o bairro Curió era conhecido como ‘Sítio Curió’. Foram muitos anos de luta para conseguir fazer parte deste território; a gente lutava por moradia, moradias que foram levantadas por mulheres”, relembrou.

(FOTO: Reaver/Divulgação)

Tamara Cristina, integrante do coletivo Meraki do Gueto e da Rede Reaver, destacou em sua fala a importância do momento: “Ter esse lugar de memória, ter esse lugar como Floresta do Curió, ter esse lugar de tradição, de luta, é muito importante. E pensar sobre isso, sobre os coletivos que estão aqui, essas histórias que a tia Ritinha conta tão bem, as histórias de como o Curió foi construído, é entender sobre essa história que vem antes. É um diálogo muito bom. É muito bom estar aqui neste sábado de manhã, estar aqui no Curió. Que esse canto seja livre!”, afirmou.

Por fim, o jovem Gabriel Souza, conhecido como “Branco”, integrante da OAS e da Rede Reaver, comentou sobre a intenção de ampliar o diálogo sobre o território, trazendo mais pessoas para a Floresta do Curió e fazer com que ela seja mais conhecida e valorizada. “Moradores e pessoas de outros territórios não conhecem a trilha, as riquezas que são a Floresta do Curió. Outros espaços da cidade são mais vistos e frequentados, e a gente quer que as pessoas venham, que sintam a ideia de pertencimento ao espaço”, concluiu.

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