Como forma de promover a resistência, cultura e ativismo ambiental, no domingo, 20 de outubro, a Rede Ambiental de Valorização de Ecossistemas em Restauração (Reaver) realizou o seu 1º Festival Pelo Clima. Com o tema “Revendo esperanças e semeando o futuro”, o evento reuniu na Barraca Foi Sol jovens, coletivos e militantes da causa socioambiental para refletir e se expressar através da arte.
Com uma programação que valorizou a arte como ferramenta de denúncia e mobilização, o festival trouxe apresentações de slam, batalhas de rima, reggae e uma oficina de passinho. Além disso, uma feira de produtos sustentáveis deu espaço para empreendedores locais, reforçando a importância de uma economia solidária e consciente. O evento, que foi construído coletivamente pelos próprios adolescentes e jovens da Reaver, destacou as pautas de justiça climática e combate ao racismo ambiental — desafios que a juventude das periferias conhece de perto.
Para Thayná Sousa, articuladora do Projeto de Saúde Ambiental de TdH Brasil, o festival foi uma experiência transformadora: “Construir o festival pra mim foi incrível, foi intenso, mas tudo que veio foi lucro. Todas as rodas foram pensadas pra galera curtir. Na parte artística, a gente consegue mostrar que a rede é repleta de força, energia, vontade de revolucionar e que a juventude se une pra fazer acontecer. Tudo aconteceu lindamente e na linguagem da gente”, compartilhou Thayná.
O 1º Festival Pelo Clima da Rede Reaver integra o projeto “Jovens como Protagonistas pelo Meio Ambiente”, promovido pelo Instituto Terre des Hommes (TdH) Brasil e a Rede Reaver e conta com o apoio de Kindernothilfe e do Ministério para Cooperação e Desenvolvimento (BMZ). O projeto tem como propósito mobilizar adolescentes e jovens a adotarem práticas sustentáveis em defesa do meio ambiente nos estados do Ceará, Piauí, Maranhão e Rio Grande do Norte.
